quinta-feira, 12 de junho de 2008

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO MANOEL NOVAES

DATA:________/_____________/________________

PROF. JANUZA – 3º ANO- ENSINO MÉDIO

ALUNO:______________________________________ - VALOR = 4,0

1º AVALIAÇÃO DE REDAÇÃO – UNIDADE I

"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los."
(Isaac Asimov)

"O incidente que se vai narrar, e de que Antares foi teatro na sexta-feira 13 de dezembro do

ano de 1963, tornou essa localidade conhecida e de certo modo famosa da noite para o dia. (...)

Bem, mas não convém antecipar fatos nem ditos. Melhor será contar primeiro, de maneira

tão sucinta e imparcial quanto possível, a história de Antares e de seus habitantes, para que se

possa ter uma idéia mais clara do palco, do cenário e principalmente da personagens

principais, bem como da comparsaria, desse drama talvez inédito nos anais da espécie

humana." (Érico Veríssimo)

1. Assinale a alternativa que evidencia o papel do narrador no fragmento acima:

a) O narrador tem senso prático, utilitário e quer transmitir uma experiência pessoal.

b) É um narrador introspectivo, que relata experiências que aconteceram no passado, em 1963.

c) Em atitude semelhante à de um jornalista ou de um espectador, escreve para narrar o que aconteceu

com x ou y em tal lugar ou tal hora.

d) Fala de maneira exemplar ao leitor, porque considera sua visão a mais correta.

e) É um narrador neutro, que não deixa o leitor perceber sua presença.

2. (UNIFENAS) Com base no texto abaixo, indique a alternativa cujo elemento estruturador da narrativa não foi interposto no episódio:

"Porque não quis pagar uma garrafa de cerveja, Pedro da Silva, pedreiro, de trinta anos,

residente na rua Xavier, 25, Penha, matou ontem em Vigário Geral, o seu colega Joaquim de

Oliveira."

a) o lugar

b) a época

c) as personagens

d) o fato

e) o modo

3. (FUVEST) A narração dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro, de

Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem Bentinho.

Seria, pois, correto dizer que ela se apresenta:

a) fiel aos fatos e perfeitamente adequada à realidade;

b) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador;

c) perturbada pela interferência de Capitu que acaba por guiar o narrador;

d) isenta de quaisquer formas de interferência, pois visa à verdade;

e) indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de ordená-los.

4.Com relação a Vidas secas, de Graciliano Ramos é correto afirmar:

a) Fabiano é um personagem caricatural.

b)Baleia foi antropomorfizada pelo autor ao longo da narrativa.

c)A história se desenvolve na zona urbana.

d)Sinhá Vitória é uma personagem esférica.

e)N.D.A.

(FUNDAÇÃO CESGRANRIO – CONCURSO DO MINISTÉRIO DA DEFESA)

Viagem

Que emoção, leitor! A crônica que ocuparia este espaço já estava pronta quando, folheando uma velha edição de A Cidade e a Roça, de Rubem Braga, dei de cara com aquele que, na minha mitologia íntima, foi o o primeiro texto que me emocionou de fato!

Eu devia ter uns dez anos e entrara na moda a Matemática Moderna e a Interpretação de Textos - dois avanços pedagógicos que pais e alunos olharam com desconfiança porque, no fundo, sabíamos, vinham abrir ainda mais o abismo de gerações que os separava.

Enfim, eu tinha nove, dez anos e eis que, numa prova de Português, surge o item já então inevitável: Interpretação de Texto. E, logo abaixo, seguia um bloco de letras intimidador que, no entanto, para minha surpresa, me acolheria com suas palavras talvez um pouco tristes, mas carregadas de amor e esperança. (Mais ou menos como, dizem, era o próprio Rubem: fechado e monolítico em aparência, mas com uma alma de navio...).

Falo em navio, mas era de avião que tratava o texto. Este texto. Sim, este - sobre uma curta viagem de avião de São Paulo ao Rio em que o autor enfrentara o mau tempo e o contava de um modo que o menino não sabia ainda nomear, mas que o comovia tão profundamente que naquele momento ele, o menino, já sentia que seria para sempre.(...)

Ah! Rubem... E mesmo ainda, quando céu e chão me faltam e vago, frio, por meus escuros, é em teu lirismo que busco abrigo, mesmo que ainda ele soe falso em mim como um casaco comprado de segunda mão, mas que insistimos em usar porque imaginamos que ele nos faz mais elegantes.(...)

(Antonio Caetano)-www.cafeimpresso.com.br

5. Sobre o texto, é correto afirmar:

a)era obrigatório constar interpretação de textos em livros didáticos.

b)o cronista retoma, de Rubem Braga, a referência à cultura mítica grega.

c)os avanços pedagógicos uniam, na incerteza, duas gerações.

d)a lembrança do texto supre a falta de inspiração do cronista.

e)a fonte textual era a edição original de A cidade e a roça.

6.O fragmento “quando céu e chão me faltam...”, fala de um momento em que o narrador:

a)não distingue o céu da terra.

b)não obtém abrigo no lugar de chegada.

c)tem sua auto-estima renovada.

d)vê que o lirismo não ilumina suas decisões.

e)sente-se inseguro e sem apoio.

7.Em “...vagos, frios, por meus escuros” , a expressão em destaque significa:

a)acontecimento diários ressoando falsidade.

b)caminhadas em noites tempestuosas.

c)períodos de angústia da existência.

d)insistência em percorrer caminhos perigosos.

e)viagens realizadas na escuridão da noite.

SUCESSO!

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Quem sou eu

Sou formada em Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador. Pós-graduada em Rh pela Faculdade Olga Metting. Minha paixão por redação me fez ensinar por muitos anos em algumas escolas e cursos pré-vestibulares(Colégio Resgate, Colégio Apoio, Colégio Drummond, Colégio Sigma ,Colégio Manoel Novaes). Prestei consultoria por alguns anos. A ideía do blog é compartilhar experiência com os meus amados alunos. Januza